De acordo com pesquisadores da Universidade Biomédica Central da Florida, cápsulas de insulina produzidas em alface geneticamente
modificada podem ser a chave para restaurar a capacidade do organismo de
produzir insulina e ajudar milhões de americanos diabéticos insulino-dependentes.
A equipa de pesquisa do professor Henry Daniell modificou geneticamente plantas
de tabaco com o gene da insulina e depois administrou células liofilizadas da
planta do tabaco (em pó) em ratos diabéticos, com cinco semanas de idade, durante oito semanas. No final do estudo, os ratos
diabéticos apresentavam sangue arterial normal tal como os níveis de açúcar na
urina, e suas células produziam níveis normais de insulina.
“Esses resultados e pesquisas anteriores indicam que as cápsulas de insulina
podem vir a ser usadas para prevenir a diabetes antes do aparecimento dos
sintomas e tratar a doença nos seus estágios mais tarde”, disse Daniell.
Desde então, ele propôs a utilização de alface em vez do
tabaco, para produzir a insulina, porque este cultivo pode ser produzido de forma
barata e evita o efeito negativo associado ao tabaco.
Diabetes Insulino-dependente,
ou tipo 1, é uma doença auto-imune na qual o organismo ataca o sistema
imunológico e destrói a insulina e a produção de células beta do pâncreas. A insulina é uma hormona que é
necessária para converter açúcar, amidos e outros alimentos em energia.
A insulina é normalmente administrada através de injecções e não comprimidos
para que a hormona vá directamente para
a corrente sanguínea.
No método de Daniell, as
paredes das células, feitas de celulose, inicialmente impedem a degradação da insulina. Quando as células da planta com a
insulina alcançam o intestino, as bactérias que vivem lá começam a quebrar
lentamente as paredes das células e libertar gradualmente a insulina para a corrente
sanguínea.
Produzida na alface, a
insulina seria administrada aos pacientes humanos em forma de pó em cápsulas
porque a dosagem deve ser cuidadosamente controlada.
Se os testes em humanos forem bem sucedidos, o impacto da investigação de Daniell
pode afectar milhões de diabéticos em todo o mundo e reduzir drasticamente os
custos de combate a esta doença que pode levar a doenças cardíacas, renais e
cegueira.
Se isto tiver sucesso em seres humanos será um grande passo no combate à Diabetes, irá sem duvida melhorar a vida de muitas pessoas, não só na América como em todo o mundo.
Fonte:
http://www.sciencedaily.com/releases/2007/07/070730111638.htm
Se este facto se confirmar, a população diabética vai poder ter uma vida quase normal, recorrendo a medicamentos via oral e não às injecções...
ResponderEliminarMas o melhor de tudo é que se pode vir a conseguir restaurar a produção normal pelo organismo de insulina através de um tratamento já testado em ratos... Se o mesmo se confirmar em humanos, a vida de muita gente vai mudar e a diabetes passa à história... :)
Concordo contigo Joana! A vida destas pessoas que são DEPENDENTES das "famosas" injecções de insulina, vai mudar drasticamente, se isto for para avante com os humanos!
ResponderEliminarÉ realmente um avanço muito bom. Só falta é como em tudo, ver se têm efeitos colaterais negativos.
Há tantas pessoas a sofrerem deste tipo de diabetes, que ao encontrar uma maneira para tratar esta doença auto imune é uma grande evolução, esperemos,mais uma vez, que todo este processo va para a frente e possa ser usado em humanos.
ResponderEliminarExistem vás espécies de alface. Qual o melhor indicado?
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