sexta-feira, 8 de junho de 2012

Pó supressor para reduzir a poluição atmosférica de Londres


Londres vai tentar pulverizar a poluição atmosférica da cidade com um pó supressor. Este age como um adesivo para reter a poluição nas ruas e impedir sua circulação.

A iniciativa é do cientista Boris Johnson para tentar diminuir o nível de PM10, um poluente nocivo com partículas inaláveis e com altos níveis na capital inglesa. A tecnologia será aplicada em estradas, no entorno de construções e em volta de indústrias. O pó supressor é feito de uma solução salina biodegradável, chamada acetato de magnésio de cálcio.



Até agora, 15 regiões da cidade foram selecionadas para beneficiar da tecnologia e receberão fundos e equipamentos do gabinete de saude pública e da Transport for London, do governo de Londres. As áreas foram escolhidas a partir da análise de dados gerados pelo monitoramento com a Agência do Ambiente e bairros locais.

O primeiro teste está em andamento na zona industrial de Lewisham no Mercury Way, em Horn Lane, em Ealing. As próximas regiões que receberão testes são Brent, Bexley e Sutton.

Durante a fase piloto, a Transport for London pretende pulverizar o supressor em dois pontos de tráfego pesados durante seis meses. Espera-se uma redução de 10% a 20% das concentrações do PM10, resultado parecido com o que aconteceu em testes na Suécia, Noruega, Áustria, Itália e Alemanha.

Se alcançarem esse resultado, outros locais de Londres poderiam começar a pulverização do pó supressor. Durante a aplicação, a estrada é varrida e lavada por uma máquina a jato. Depois, a solução é aplicada em pequenas quantidades, várias vezes por semana, em horários de pouco movimento.



terça-feira, 5 de junho de 2012

Afinal quanta água existe realmente no planeta?

É já natural denominar o nosso planeta como planeta Azul ou até mesmo planeta de Água, devido a ser coberto maioritariamente por água, cerca de 70%.



 Mas a realidade é que os oceanos são rasos, se compararmos com o raio da Terra (3,79 km em média, comparados com os cerca de 6.000 km do raio).


A ilustração acima mostra o que aconteceria se toda a água na superfície ou próxima dela (até a humidade da atmosfera) fosse reunida numa esfera. O raio desta esfera seria de cerca de 700 km, menos de metade do raio da lua.

Esta imagem é do U. S. Geography Survey. Eles também fizeram uma imagem um pouco diferente retratando a água do planeta, com três gotinhas de água sobre a Terra: a maior é toda a água do planeta, a segunda maior é a água doce subterrânea, dos lagos, pântanos e rios, e a menor é a água apenas de rios e lagos.


Fica então a questão: "Vivemos num planeta de Água ou Terra? [NASA, USGS (original), USGS, SciencePhoto, Adam Nieman]

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Colesterol tem influência na evolução do Alzheimer

Uma equipe de pesquisadores americanos descobriu que o colesterol tem papel importante na produção de uma proteína que destrói neurônios e é considerada a principal causa da doença de Alzheimer. A descoberta foi publicada nessa semana na revista “Science”.


O Alzheimer é uma das formas mais comuns de demência, que leva a alterações progressivas da memória, de julgamento e raciocínio intelectual, e costuma acometer pessoas idosas.
A equipe de pesquisadores, comandada por Charles Sanders, do Centro de Biologia Estrutural, revelou a estrutura tridimensional de uma proteína que dá origem a outra chamada beta-amiloide, encontrada em exames feitos no cérebro de vítimas da doença.


 Estrutura tridimensional da proteína (em verde e azul)
aparece ligada ao colesterol (branco, preto e vermelho).
(Foto: Vanderbilt University)



Ao mapearem sua estrutura, por meio de uma ressonância magnética com dimensão microscópica, eles perceberam que o colesterol se ligava a uma parte dela.
“Há muito tempo que se pensa que, de alguma forma, o colesterol promove a doença de Alzheimer, mas os mecanismos não eram claros”, disse Sanders.


Pesquisas anteriores já haviam sugerido que o colesterol alto aumenta o risco de Alzheimer e tal evidência foi levada em conta pelos cientistas.


Segundo Sanders, a análise microscópica da molécula, que mostrou ambas coladas uma na outra, pode responder a questão e ter um papel decisivo na evolução do tratamento da doença.




http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/06/colesterol-tem-influencia-na-evolucao-do-alzheimer-diz-pesquisa.html

domingo, 3 de junho de 2012



Fungos limpam solo e água poluídos

Fungos têm uma péssima reputação. Mas agora é melhor rever esse estereótipo. 
       Pesquisadores alemães do Centro Helmholtz para Pesquisas Ambientais, em Leipzig, estão a desenvolver maneiras de utilizar fungos para limpar solo e água.
Água e solo poluídos
       A habilidade destrutiva de alguns fungos deriva de enzimas poderosas, como a lacase, que quebram a lignina, molécula encontrada na parece celular de muitas plantas, cuja função é conferir rigidez e resistência a ataques microbiológicos e mecânicos.
       De acordo com as propriedades destas enzimas, os cientistas encontraram maneiras de decompor toxinas, incluindo-as em estações de tratamento de esgoto e em solos.
       Segundo o biólogo Dietmar Schlosser, um dos membros da pesquisa, as lacases não são exigentes. “Essas enzimas não fazem distinção entre as estruturas químicas”, conta Schlosser." Por esse motivo, algumas lacases quebram hidrocarbonetos e dióxidos, deixando para trás apenas água e gás carbônico –, e outras alteram as ligações químicas e transformam substâncias tóxicas em moléculas orgânicas menos perigosas, que podem ser quebradas por determinadas bactérias.
       Em relação há limpeza dos solos, o funcionamento das lacases é semelhante, o que varia é a acção posterior das baterias. 
Marasmius oreades
       Schlosser explica que os fungos estendem suas hifas, longas células cilíndricas e filamentosas, no solo. As superfícies húmidas das hifas dão a estas bactérias a habilidade de percorrer longas distâncias, isto porque, o solo tem poros preenchidos por ar, cujos as bactérias não conseguem atravessar, pois estas "movem-se através da humidade". As hinfas dos fundo promovem deste modo uma maior mobilidade das bactérias.
       Dessa maneira, o fungo limpar o solo, como é o caso cogumelo Marasmius oreades, que pode crescer e espalhar-se por vários metros, embora pareçam estar separados na superfície. 
Fonte:


sábado, 2 de junho de 2012

Água contaminada mata mais que casos de violência


Mais de 1,8 milhão de crianças com menos de cinco anos morrem anualmente no mundo em decorrência da água suja e contaminada, segundo a ONU

A poluição da água é uma das causas que mais mata no mundo e afeta milhares de pessoas todos os dias. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU),  cerca de 4.000 crianças morrem todos os dias de doenças passíveis de prevenção causadas por doenças relacionadas à água, como diarreia, febre tifóide, cólera e disenteria.

Cerca de 900 milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso à água potável. Além disso, 2,5 bilhões de pessoas não contam com serviços adequados de saneamento.

O olhar para a importância do tratamento de água é urgente em todo mundo. Devemos começar a agir imediatamente para mudar a realidade. Os principais agentes poluidores são o esgoto, resíduos industriais, pesticidas agrícolas e resíduos animais. Atualmente, existem diversos tratamentos de água para que ela possa ser utilizada de forma consciente e ecologicamente correta.


Estima-se que 80% das doenças humanas são relacionadas à água não-tratada, ao saneamento precário e à falta de higiene básica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que doenças transmitidas dessa forma provocam pelo menos 25 milhões de mortes a cada ano em países subdesenvolvidos.
fonte: Água contaminada mata mais que casos de violencia

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Queres salvar o planeta? Para de comer carne!


Queres ajudar o clima? Que tal reduzir o teu consumo de carne?

Pelo menos no mundo desenvolvido, esse passo pode ser necessário a fim de estabilizar os níveis atmosféricos de um gás do efeito estufa, o óxido nitroso.
O óxido nitroso é o maior contribuinte do homem para a destruição do ozono estratosférico (o “buraco de ozono”), e o terceiro gás que mais contribui para o efeito estufa, depois do dióxido de carbono e do metano.

Cerca de 80% das emissões humanas de óxido nitroso são provenientes da criação de gado.  Certas bactérias convertem o nitrogênio encontrado no esterco bovino ou o excesso deixado no solo em gás óxido nitroso. Cada quilo de carne que comemos requer múltiplos quilos de grãos, e cada grão, por sua vez, requer a utilização de fertilizantes contendo azoto, de modo que a quantidade de óxido nitroso liberado por caloria da carne e lacticínios é muito maior do que se apenas comêssemos cereais, verduras, legumes e frutas.

Pesquisadores analisaram várias trajetórias possíveis para as futuras emissões de óxido nitroso, inclusive estabilizar os níveis atmosféricos de óxido nitroso deste século. Eles consideraram que alterações às emissões seriam necessárias para atingir esta meta.
Uma abordagem para reduzir a quantidade de óxido nitroso emitida é a utilização de azoto de maneira mais eficiente para cada quilo de grãos ou carne produzido. Mas reduzir a demanda por carne também é eficaz.

“Se quisermos chegar à redução mais agressiva – o que realmente estabiliza o óxido nitroso – temos que usar todos os itens acima, incluindo mudanças na dieta”, disse o pesquisador Eric Davidson.

Ele mostrou que seria necessário reduzir o consumo de carne no mundo desenvolvido em 50% para gerir o azoto duas vezes mais eficientemente.
Essa análise é consistente com outros estudos, como um relatório de 2006 da ONU, que afirmou que a pecuária contribui mais à mudança climática do que o transporte.
Se incluirmos o metano – liberado em grandes quantidades por ruminantes como o gado – e as emissões de dióxido de carbono da produção de fertilizantes, as emissões de gases de efeito estufa provenientes da agricultura e pecuária são ainda maiores.
O óxido nitroso é liberado em quantidades muito menores do que o dióxido de carbono e o metano, mas é cerca de 300 vezes melhor em capturar calor, e dura na atmosfera por cerca de 100 anos, de modo que cada uma de suas moléculas contribui muito ao aquecimento climático.
Então, a solução é a redução do consumo de carne.

Mas isso tem chances de acontecer? 

Davidson ressalta que, 30 anos atrás, ninguém acharia possível que o tabagismo fosse proibido em bares, ou que o consumo de cigarro diminuísse. Tudo pode acontecer.

De acordo com o estudo de Davidson, o consumo anual médio per capita de carne no mundo desenvolvido foi de 78 quilos em 2002 e está projetado para crescer para 89 quilos em 2030. Enquanto isso, no mundo em desenvolvimento foi de 28 quilos em 2002, projetado para crescer para 37 em 2030.

“Temos vivido de uma forma muito luxuosa. Ir de 82 kg de carne por ano a 40 não deveria ser pedir muito”, disse a cientista Christine Costello.

Fonte: http://hypescience.com/quer-salvar-o-planeta-pare-de-comer-carne/ e http://www.amambainoticias.com.br/meio-ambiente-e-tecnologia/salve-o-planeta-pare-de-comer-carne

quinta-feira, 1 de março de 2012

Síndrome de Sjögren

Olá a todos, eu e a Ana apresentamos na aula de Biologia um trabalho sobre o síndrome de Sjögren e como não nos foi possivel mostrar os vídeos sobre esta doença, aqui estão eles. Podem assim ficar a saber de uma forma mais pessoal como esta doença auto-imune afecta a vida das pessoas que a têm. Temos aqui o testemunho de Teresa Santos, uma senhora a quem foi diagnosticada esta doença. 






Se ficaram interessados e querem saber mais sobre o síndrome de Sjögren aqui está o blog desta senhora: http://sjogren.weblog.com.pt/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Vírus artificial persegue o HIV no organismo


Usar um vírus para matar outro vírus. Mais especificamente, o HIV, vírus causador da SIDA.

Esta é a ideia do pesquisador Ping Wang, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Dr. Ping e sua equipa criaram um vírus que persegue e marca as células infectadas pelo HIV, o que é promissor para a descoberta de um mecanismo que poderia inativar o HIV no corpo humano.
Esse tipo de vírus artificial agarra as células infectadas pelo HIV, marcando-as com um processo chamado de “terapia genética suicida”, ou seja, permite que as drogas possam mais tarde perseguir essas células e destruí-las.



Até agora, esse vírus artificial só foi testado em culturas celulares, e alcançou uma taxa de destruição das células infectadas pelo HIV de aproximadamente 35%. Embora essa efetividade pareça baixa, se este tipo de tratamento chegar a ser utilizado em seres humanos, é provável que várias doses tomadas em sequência aumente muito sua eficácia.


Mascar pastilha deixa-o mais inteligente


Mascar pastilha pode melhorar a memória, a atenção e o raciocínio!

Mascar pastilha pode melhorar a memória, a atenção e o raciocínio. É a constatação de um estudo feito nos EUA, em que 159 estudantes resolveram problemas de lógica - com metade deles mascando pastilha durante o teste. Quem mascava pastilha se saiu melhor em 5 dos 6 exercícios. Os cientistas ainda não sabem explicar esse efeito positivo, que dura cerca de 20 minutos.

Para quem tinha dúvidas, aqui está o motivo pelo qual há quem masque pastilhas nas aulas ;)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Células-tronco cardíacas do próprio paciente reparam dano no coração


Técnica recupera tecidos mortos em infarto. Cirurgia é menos invasiva e reduz cicatriz no coração do paciente
O uso de células-tronco tiradas dos próprios pacientes está se concretizando como uma forma de tratamento para vítimas de infarto. Resultados positivos do uso da técnica em pacientes foram publicados por um estudo da revista médica "The Lancet".
Nos últimos anos, os cientistas têm criado novas formas de obter tecido cardíaco a partir de células-tronco, tendo em vista a recuperação de pacientes infartados.
Nessa pesquisa, foram usadas células cardíacas obtidas a partir do próprio coração do paciente. Cada um recebeu entre 12 milhões e 25 milhões dessas células em uma cirurgia minimamente invasiva.
O estudo acompanhou 25 pacientes em recuperação de infarto, com idade média de 53 anos, no Instituto do Coração Cedars-Sinai, em Los Angeles, e no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, ambos nos EUA. Desses, 17 receberam a terapia com células-tronco e os outros oito foram tratados da forma tradicional.

A principal vantagem em relação à terapia tradicional foi a redução do tamanho da cicatriz no coração - em 50%. Percentualmente, os pacientes que usaram as células-tronco tiveram mais complicações, mas os médicos disseram que em apenas um dos casos o problema estava possivelmente relacionado ao tratamento.
"Essa descoberta contesta a sabedoria comum de que, uma vez estabelecida, a cicatriz cardíaca é permanente e que, uma vez perdido, o músculo cardíaco não pode ser refeito", afirmou o estudo liderado por Eduardo Marbán, Instituto do Coração Cedars-Sinai.